quarta-feira, 29 de junho de 2011

As coisas que a gente fala - Ruth Rocha


Este texto estava no dever de casa do meu filho. Achei tão bonito que resolvi postar aqui.


As coisas que a gente fala

As coisas que a gente fala
saem da boca da gente
e vão voando, voando,
correndo sempre pra frente.
Entrando pelos ouvidos
de quem estiver presente.

Quando a pessoa presente
é pessoa distraída
não presta muita atenção.
Então as palavras entram
e saem pelo outro lado 
sem fazer complicação.

Mas às vezes as palavras
vão entrando nas cabeças,
vão entrando nas cabeças,
vão dando voltas e voltas,
fazendo reviravoltas
e vão dando piruetas.

Por isso, quando falamos, 
temos de tomar cuidado.
Que as coisas que a gente fala
vão voando, vão voando
e ficam por todo lado.

As coisas que a gente fala
saem da boca da gente,
e vão voando, voando
correndo sempre pra frente.

Sejam palavras bonitas
ou sejam palavras feias;
sejam mentira ou verdade, ou
sejam verdades meias;
são sempre muito importantes
as coisas que a gente fala.
Aliás, também têm força
as coisas que a gente cala.
Às vezes, importam mais,
que as coisas que a gente faz...
(Ruth Rocha)

terça-feira, 28 de junho de 2011

Como católica não posso deixar de postar

Recebi a nota por Email e como Católica Apostólica Romana, não posso não publicar.

As pessoas estão perdendo o limite dos direitos e deveres de cada um. Imposição não é ensinar respeito, não é ensinar a aceitação. Já está se chegando ao limite de que para serem respeitados começam a desrespeitar os direitos, crenças e convicções alheias. 
Estão todos preocupados com seus direitos (entendimento criado de uma visão esquerdista de onde se crê só ter direitos). Mas e os deveres. O brasil é um dos únicos países onde se acredita ter direito a ter salario, educação, saúde etc. Mas não quer ter deveres.
Agora estão incutindo novos idealismos, que muitas pessoas aderem sem um mínimo de reflexão, o que supõe - se investigar todas as camadas envolvidas antes de emitir qualquer opinião.
Não se prega contra o homossexualismo, não se desrespeita os homossexuais. Mas dá forma como se tem feito, será que estão ensinando a serem respeitados?
Por que não respeitam os direitos dos cristão? Por que não respeitam os direitos da Família? Por que não respeitam os direitos dos heterossexuais? Pergunta básica: Por que não respeitam o outro???!!!

Eu amo meus amigos homossexuais! Eles são meus melhores amigos (especialmente 3 deles), mas não pela opção que fizeram, mas pelo o que eles são como pessoas. Nunca deixarei de amá-los, porque são meus amados amigos, mas nunca ferirei os princípios da minha fé em prol de uma ideologia!

Abaixo a nota do Arcebispo de São Paulo

Parada Gay: respeitar e ser respeitado

Eu não queria escrever sobre esse assunto; mas diante das provocações e ofensas ostensivas à comunidade católica e cristã, durante a Parada Gay deste último domingo, não posso deixar de me manifestar em defesa das pessoas que tiveram seus sentimentos e convicções religiosas, seus símbolos e convicções de fé ultrajados.

Ficamos entristecidos quando vemos usados com deboche imagens de santos, deliberadamente associados a práticas que a moral cristã desaprova e que os próprios santos desaprovariam também. Histórias romanceadas ou fantasias criadas para fazer filmes sobre santos e personalidades que honraram a fé cristã não podem servir de base para associá-los a práticas alheias ao seu testemunho de vida. São Sebastião foi um mártir dos inícios do Cristianismo; a tela produzida por um artista cerca de 15 séculos após a vida do santo, não pode ser usada para passar uma suposta identidade homossexual do corajoso mártir. Por que não falar, antes, que ele preferiu heroicamente sofrer as torturas e a morte a ultrajar o bom nome e a dignidade de cristão e filho de Deus?!

“Nem santo salva do vírus da AIDS”. Pois é verdade. O que pode salvar mesmo é uma vida sexual regrada e digna. É o que a Igreja defende e convida todos a fazer. O uso desrespeitoso da imagem dos santos populares é uma ofensa aos próprios santos, que viveram dignamente; e ofende também os sentimentos religiosos do povo. Ninguém gosta de ver vilipendiados os símbolos e imagens de sua fé e seus sentimentos e convicções religiosas. Da mesma forma, também é lamentável o uso desrespeitoso da Sagrada Escritura e das palavras de Jesus – “amai-vos uns aos outros” – como se ele justificasse, aprovasse e incentivasse qualquer forma de “amor”; o “mandamento novo” foi instrumentalizado para justificar práticas contrárias ao ensinamento do próprio Jesus.

A Igreja católica refuta a acusação de “homofóbica”. Investiguem-se os fatos de violência contra homossexuais, para ver se estão relacionados com grupos religiosos católicos. A Igreja Católica desaprova a violência contra quem quer que seja; não apoia, não incentiva e não justifica a violência contra homossexuais. E na história da luta contra o vírus HIV, a Igreja foi pioneira no acolhimento e tratamento de soro-positivos, sem questionar suas opções sexuais; muitos deles são homossexuais e todos são acolhidos com profundo respeito. Grande parte das estruturas de tratamento de aidéticos está ligada à Igreja. Mas ela ensina e defende que a melhor forma de prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis é uma vida sexual regrada e digna.

Quem apela para a Constituição Nacional para afirmar e defender seus direitos, não deve esquecer que a mesma Constituição garante o respeito aos direitos dos outros, aos seus símbolos e organizações religiosas. Quem luta por reconhecimento e respeito, deve aprender a respeitar. Como cristãos, respeitamos a livre manifestação de quem pensa diversamente de nós. Mas o respeito às nossas convicções de fé e moral, às organizações religiosas, símbolos e textos sagrados, é a contrapartida que se requer.

A Igreja Católica tem suas convicções e fala delas abertamente, usando do direito de liberdade de pensamento e de expressão. Embora respeitando as pessoas homossexuais e procurando acolhê-las e tratá-las com respeito, compreensão e caridade, ela afirma que as práticas homossexuais vão contra a natureza; essa não errou ao moldar o ser humano como homem e mulher. Afirma ainda que a sexualidade não depende de “opção”, mas é um fato de natureza e dom de Deus, com um significado próprio, que precisa ser reconhecido, acolhido e vivido coerentemente pelo homem e pela mulher.

Causa preocupação a crescente ambiguidade e confusão em relação à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura. Antes de ser um problema moral, é um problema antropológico, que merece uma séria reflexão, em vez de um tratamento superficial e debochado, sob a pressão de organizações interessadas em impor a todos um determinado pensamento sobre a identidade do ser humano. Mais do que nunca, hoje todos concordam que o desrespeito às leis da natureza biológica dos seres introduz neles a desordem e o descontrole nos ecossistemas; produz doenças e desastres ambientais e compromete o futuro e a sustentabilidade da vida. Ora, não seria o caso de fazer semelhante raciocínio, quando se trata das leis inerentes à natureza e à identidade do ser humano? Ignorar e desrespeitar o significado profundo da condição humana não terá consequências? Será sustentável para o futuro da civilização e da humanidade?

As ofensas dirigidas não só à Igreja Católica, mas a tantos outros grupos cristãos e tradições religiosas não são construtivas e não fazem bem aos próprios homossexuais, criando condições para aumentar o fosso da incompreensão e do preconceito contra eles. E não é isso que a Igreja Católica deseja para eles, pois também os ama e tem uma boa nova para eles; e são filhos muito amados pelo Pai do céu, que os chama a viver com dignidade e em paz consigo mesmos e com os outros.
Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 28.06.2011
Card. Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

Na esquina do tempo...de todos os números


Terminei de ler o livro da Gloria Leão (Café com bolo e Glorinha), a quem e posso chamar de amiga, e fiquei muito emocionada em algumas partes. Quer dizer, chorei pela segunda vez e ela sabe. Me senti orgulhosa por ela. Porque o livro é realmente muito bom! 
O texto nos dá uma certa nostalgia pela escrita feita como nos tempos em que a língua portuguesa era encantadora e bonita, sem abreviações, sem facilitações. O texto é escrito literalmente em bom português. Só  este detalhe, que quase ninguém que escreve se preocupa em ter: Escrever num bom português! Já vale a leitura.

Li com a voz da Glorinha marrando o texto em meu ouvido, na minha imaginação e sem medo me entreguei aos 50 anos sem chegar neles. Que surpresa saber que não precisava ter 50 para me deleitar nos capítulos, e me identificar com as musas.
Para quem não sabe as musas no tempo de Hesíodo eram a voz da sabedoria. Por isso, Hesíodo começa seu texto, se não me engano, A Teogonia, com " Canta as musas..." E da sabedoria das musas, Glorinha tirou a sabedoria da vida que as personagens dela viveram, nos ensinou, nos iluminou e nos preparou para a bem vinda menopausa. Tirou do mal coletivo, o bem pessoal. Desmistificou o mito e transformou na coisa mais natural no mundo, afinal, qual mulher não vai passar por essa etapa da vida.

Se sentirmos calores, Glorinha nos ensinou a ser quentes! Se sentirmos frio, Glorinha ensinou como se aquecer! Se deprimirmos, Glorinha nos ensinou a trazer frutos da dor para colher quando a dor passar.

Glorinha nos deu a alegria de saborear a alegria de chegar "Na esquina do tempo nº 50", mesmo que estejamos no nº20,  nº 30, no nº 40 ou no nº35 que é onde estou hoje. Onde hora sou Selene e hora ou Deméter.

Pra encerrar coloco um texto de Clarice Lispector, que expressa muitas vezes o que sinto, e tenho certeza que Glorinha já deve ter sentido nesse percurso de gestação do livro. E que imagino que todos nós aprendizes de escritores da vida sentimos:

"Tenho medo de escrever. É tão perigoso. Quem tentou sabe. Perigo de mexer no que está oculto - e o mundo não está à tona, está oculto em suas raízes submersas em profundidades do mar. Para escrever tenho que me colocar no vazio. Neste vazio é que existo intuitivamente. Mas é um vazio extremamente perigoso: dele arranco sangue. Sou um escritor que tem medo da cilada das palavras: as palavras que eu digo escondem outras - quais? Talvez as diga. Escrever é uma pedra lançada no fundo do poço".

domingo, 19 de junho de 2011

Programa para Domingo



É muito legal e divertido!! Vale a dica de até atravessar a Guanabara de barca para assistir!!! Meus filho se acabam de tanto rir!!!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Para começar o dia


"A fé tem algo de imenso. Enche a inteligência de certeza e o 

coração de uma paz e de uma alegria tão grandes que quem 

não as experimentou nem sequer consegue intuir, assim 'como 

escapa ao cego a possibilidade de enxergar as cores e ao 

surdo perceber a harmonia da música', diz Santa Catarina de 

Siena, depois de sentir de uma maneira tão intensa o latejar 

da vida de Deus dentro de si."

Dom Rafael Llano Cifuentes

terça-feira, 14 de junho de 2011

IV Congresso Latino Americano de Psicoterapia Existêncial e Enfoques Afins



IV CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE PSICOTERAPIA EXISTENCIAL E ENFOQUES AFINS
INSCRIÇÃO:
14/03/2011 A 10/11/2011
PERÍODO DE REALIZAÇÃO:
16/11/2011 A 18/11/2011


OBJETIVO:
Reunir profissionais, estudantes de graduação e de pós- graduação, estudiosos da perspectiva existencial em psicologia, para apresentarem os fundamentos históricos e epistemológicos desta modalidade da psicologia, assim como para discutirem temáticas atualizadas de suas práticas. Vale ressaltar que aqui no Brasil estudos dessa natureza são escassos, apontando para a necessidade de estudos mais profundos e abrangentes nessa área.

PRÉ REQUISITO/PÚBLICO ALVO:
Profissionais e estudantes de graduação e pós-graduação em Psicologia, Medicina, Educação, assim como de outras áreas acadêmicas de enfoques afins.

DOCUMENTAÇÃO:
Comprovação da condição de graduado ou graduando no dia do evento, durante o cadastramento.
DIAS DA SEMANA:
4º, 5º E 6º FEIRAS - Horário: 09:30 ÀS 18:30
LOCAL DO EVENTO:
Pavilhão : PAVILHÃO JOÃO LYRA FILHO
Logradouro: RUA SÃO FRANCISCO XAVIER, 524
Bloco/Andar/sala: BLOCO F/9º ANDAR/AUDITÓRIO 91

COORDENAÇÃO DO CURSO/ATIVIDADE:
ANA MARIA FEIJOO

VALORES:
Matrículas Até 30/06/2011 01/07 a 30/09/11 01/10 a 10/11/11Após 10/11/2011
Estudantes de GraduaçãoR$ 80,00 R$ 100,00 R$ 120,00R$ 140,00
Estudante de Pós-GraduaçãoR$ 150,00 R$ 180,00 R$ 200,00R$ 220,00
Profissionais e Docentes R$ 250,00R$ 280,00R$ 320,00R$ 340,00
CONTATO
CENTRO DE PRODUÇÃO DA UERJ
Rua São Francisco Xavier, 524
Maracanã, Rio de Janeiro, RJ
1º andar, Bloco A, Sala 1006
CEP: 20559-900
Horário de atendimento na Recepção: de 2ª a 6ª feira, das 9h às 18h
Teleatendimento: (21) 2334.0639 de 2ª a 6ª feira, das 8h às 19h
E-mail: cepuerj@uerj.br ; ifen@ifen.com.br

segunda-feira, 13 de junho de 2011

13 de Junho - Dia de Snto Antônio!!

Quanto tempo não passo por aqui! Ando muito preguiçosa!!!

Mas...

Hoje é um dia especial!!!! Dia de Santo Antônio!!!! Amo esse Santo!!!!



Santo Antônio

Neste dia, celebramos a memória do popular santo – doutor da Igreja – que nasceu em Lisboa, em 1195, e morreu nas vizinhanças da cidade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.

Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser ordenado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e memória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a família dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.

Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providencialmente foi ao encontro do "Pobre de Assis", o qual lhe autorizou a ensinar aos frades as ciências que não atrapalhassem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pregação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais isoladamente viviam uma falsa doutrina e pobreza. Santo Antônio serviu sua família franciscana através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna.

Santo Antônio, rogai por nós!
Fonte: http://www.cancaonova.com/

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